Um Professor anunciou ter decifrado uma tábua de pedra com 3.500 anos descoberta em Jerusalém. De acordo com o seu estudo, a pedra está inscrita com uma maldição contra o governador da cidade.
Segundo o Professor Gershon Galil, chefe do Instituto de Estudos Bíblicos e História Antiga da Universidade, que examinou a pedra em pormenor, a utilização do artefato foi em uma cerimônia vodu. Os participantes do ritual eram muito provavelmente padres ou outras figuras importantes da cidade. Eles disputavam com o mais alto funcionário da cidade, de acordo com uma declaração divulgada pelo instituto.
A descoberta da pedra da maldição aconteceu em 2010 pelo arqueólogo Eli Shukron num antigo complexo chamado Templo do Pilar na Cidade de David, perto da Primavera de Gihon. Enquanto as escavações foram conduzidas por Shukron enquanto ele trabalhava com a Autoridade das Antiguidades de Israel, a investigação atual foi conduzida independentemente da IAA.
“A inscrição contém 20 palavras e 63 letras no alfabeto Proto-Cananeu, um alfabeto semítico inicial, bem como um predecessor dos alfabetos modernos utilizados na região.
Em um desvio das normas acadêmicas, a inscrição tem sua publicação em meios de comunicação social antes do seu aparecimento em um jornal revisado por pares. “Será submetido a um periódico revisado por pares em breve e publicado dentro de alguns meses”, disse Galil ao The Times of Israel. Ele acrescentou que o artigo foi aceito numa “revista científica importante”, contudo, as suas conclusões e imagens estão sendo divulgadas ao público.

A pedra da maldição
A tábua de pedra está inscrita com a frase, “amaldiçoado, amaldiçoado, certamente morrerás”. Além disso, destaca o “governador da cidade”, de acordo com a tradução de Galil”, relata o Times of Israel.
O Professor Galil afirma também que a tradução “prova que Jerusalém não era apenas uma cidade fortificada, mas também um centro cultural e muito importante”. Concluiu, portanto, que a datação do artefato significava que influenciou mais tarde outros escritores e padres da região”.
Os cientistas são cautelosos e a Autoridade das Antiguidades de Israel ainda não inspecionou o artefato. O que explica então porque não querem responder às hipóteses de Galil.
“A Autoridade das Antiguidades de Israel considera que as conclusões devem basear-se na investigação científica e publicação, como é habitual no meio acadêmico”, advertiu a declaração da IAA.
“A Universidade de Haifa argumentou que as descobertas se enquadravam no material existente desde o período de tempo. Observando então que foram encontradas maldições egípcias antigas gravadas em cerâmica ou estatuetas da Idade do Bronze. Também aponta para múltiplas fontes que indicam conflitos entre residentes da cidade e governadores, tanto na Bíblia como nos registos neo-assírios”, relata o Times of Israel.
Se a descoberta do Professor Galil for confirmada, está entre as primeiras inscrições descobertas até à data em Jerusalém.
Fonte : ancientpages
Tradução : Fatos Curiosos
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