Muitas pessoas são totalmente fascinadas por dinossauros. O que essas pessoas talvez não saibam é que a biologia, em assessoria com a paleontologia, descobriu muito sobre eles. Em resumo, existe uma real intenção fazer um Jurassic Park da vida real.
Como assim?
A realidade é que existe um cientista sério, competente e reconhecido no meio científico, que está realmente interessado em descobrir como trazer os dinossauros de volta à vida.
Vamos conhecer mais sobre o trabalho de Jack Horner e mostrar para você como é realmente possível trazer os dinossauros de volta à vida, mas não da forma como você imagina.
Os dinossauros que existem e os dinossauros que queremos.
Jack Horner brinca em sua palestra no Ted Talk a respeito disso. Existem dinossauros vivos hoje em dia, nós estamos cercados por eles.
A realidade é que as aves foram qualificadas como dinossauros, tanto que a referência hoje é que dinossauros não avianos são os que foram extintos e hoje as aves são qualificadas como dinossauros avianos.
Isso já diz muito a respeito de como o Jurassic Park da vida real vai ser possível, mas não da forma como foi descrito nos livro ou no filme.
Não é possível conseguir DNA de um animal por meio de um mosquito. Portanto, nesse caso a alternativa procurada por Dr. Horner é procurar por tecido mole de dinossauro, que pudesse conter DNA.
A boa notícia é que isso foi possível, diversos tecidos moles de dinossauros foram conseguidos, por outro lado, nenhum desses tecidos moles continha DNA em condições de utilização.
Portanto, a equipe do Dr Horner chegou a uma conclusão: seria necessário buscar outra alternativa para trazer os dinossauros não avianos de volta à vida.
Atavismo genético, galinha dinossauro. Assim será feito o Jurassic Park da vida real
O atavismo genético é o que faz com que o Jurassic Park da vida real seja possível. Atavismo genético é quando uma característica ancestral da espécie é ativada, de forma equivocada, pelos genes.
Por exemplo, quando bebês humanos nascem com cauda.
O Dr. Matthew Harris, da universidade de Wisconsin, especialista em genética, começou a descobrir como ativar e desativar determinados atavismos ancestrais em fetos de galinha, o que pode fazer com que as galinhas passem a ser mais próximas dos dinossauros.
Neste momento, ele e sua equipe já conseguem permitir que galinhas tenham dentes. As próximas descobertas são como prevenir o desaparecimento do rabo enquanto o feto se desenvolve e impedir a transformação das mãos com garras e asas, que também ocorre durante o desenvolvimento do feto.
Como essas três mudanças apenas, teremos algo muito parecido com dinossauro no estilo do velociraptor disponível, extremamente interessante de se observar.
Existe, porém, uma preocupação muito grande com a possibilidade de um espécime com tantos atavismos primitivos se tornar agressivo e ainda quais seriam as consequências se eventualmente esse animal fosse criado em escala e começasse a escapar da casa dos seus donos.
Lembrando sempre que os dinossauros avianos podem ser bem sociáveis, e que, como dizia Ian Malcolm “A vida encontra um meio”.
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