Arqueólogos japoneses descobriram recentemente uma múmia assombrada de uma “sereia” em decomposição. A descoberta foi feita em uma cidade costeira do Japão, e os cientistas afirmam que essa descoberta é ainda mais estranha do que eles poderiam imaginar.
Segundo os pesquisadores, a múmia foi encontrada em um santuário abandonado dedicado ao deus do mar, em Fukui, no Japão. A múmia é envolta em um pano branco com um cabelo longo e escuro. Ela mede cerca de 1,5 metro de comprimento e, em vez de pernas, possui uma longa cauda, semelhante à de uma sereia.
O corpo da múmia está em um estado de decomposição, o que dificultou a análise precisa de sua idade e origem. No entanto, acredita-se que a múmia tenha sido criada por um artesão local no final do período Edo, entre 1603 e 1868.
Os cientistas realizaram uma tomografia computadorizada da múmia para estudar sua estrutura interna e confirmaram que não havia ossos de peixe ou outros animais em sua estrutura. A múmia é composta principalmente de um material fibroso, semelhante ao papel machê, e contém pedaços de metal que podem ter sido adicionados para dar a impressão de escamas.
A descoberta intrigou os arqueólogos e cientistas japoneses, pois acreditava-se que as múmias de sereias eram uma invenção européia. A descoberta dessa múmia de sereia no Japão sugere que a crença em criaturas marinhas com características humanas também era presente na cultura japonesa.
Embora a descoberta da múmia tenha sido emocionante para os arqueólogos, acredita-se que a múmia seja um exemplo de como as pessoas costumavam enganar outras em um passado distante. Há relatos de que os artesãos japoneses do período Edo costumavam criar e vender “sereias” para turistas que visitavam o Japão, o que levanta a possibilidade de que a múmia seja uma falsificação.
Independentemente de sua autenticidade, a descoberta da múmia de sereia no Japão é uma descoberta fascinante que pode ajudar os pesquisadores a entender melhor a cultura e a história japonesas. A múmia será exibida no Museu da Prefeitura de Fukui, no Japão, a partir de agosto deste ano, e espera-se que a exposição atraia muitos visitantes.