San Bernardo é uma pequena cidade, a cerca de três horas de carro de Bogotá, na Colômbia. Essa cidadezinha não teria nada de especial, se não fosse por um fato bizarro: as misteriosas múmias de San Bernardo.
O fato de que os corpos não se decomponham como deveria ser naturalmente, entrando em um estado de mumificação sem qualquer cuidado com que isso acontecesse, como é o caso do Egito e outros povos da antiguidade chegou ao conhecimento público pelo coveiro Eduardo Cifuentes.
O estado de mumificação é bem estranho, as pessoas não estão se decompondo como acontece em tantos outros lugares, mas ficando com a pele amarronzada e meio gosmenta até que elas endurecem totalmente, gerando um estado estranho de conservação, onde nem as roupas, em muitos casos, são destruídas pela ação do tempo.
O coveiro ainda afirma que isso vem ocorrendo desde 1954, mas apenas quando ele notificou o caso isso realmente foi levado em consideração.
Ainda não é possível comprovar o motivo pelo qual as múmias de San Bernardo existem, mas existem algumas teorias interessantes. Vamos apresentá-las aqui.
Por que as múmias de San Bernardo são tão diferentes?
As múmias de San Bernardo são um caso, até o momento, inexplicável.
O outro lugar onde isso ocorre de forma similar é em um cemitério no México, e no caso cemitério mexicano, o que vem causando esta reação são gases naturais do solo e acabam fazendo com que os corpos não se deteriorem.
Isso é completamente impossível de ocorrer em San Bernardo porque nos ritos de morte colombianos as pessoas são enterradas em câmaras de concreto fechadas acima do nível do solo, para que seus corpos não tenham contato com a terra.
As múmias acabaram se tornando uma atração turística das mais bizarras, o que é muito bom para um pequeno povoado, de apenas 17 mil pessoas, cuja boa parte de sua renda acaba sendo gerada atualmente por esse turismo e outras atividades relacionadas.
Quando tentamos entender o que causa essa situação incomum temos como principais suspeitos a falta de aditivos químicos na alimentação da população, ainda a combinação 2 alimentos que fazem parte do cardápio de praticamente todos os residentes da região:
Guatila, que é um tipo de chuchu selvagem com espinhos, que é cozido e usado em uma grande variedade de pratos e o balu, , que parece uma vagem de feijão verde gigante.
Outro suspeito é a composição ou pureza da água, que também pode ter relação com esse estranho fato.
Confira uma foto de algumas das múmias, expostas em um museu.
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