Recentemente, foi divulgado um relatório que afirmava que os arqueólogos haviam descoberto uma “moradia de elite” em Chichen Itza, uma das mais famosas cidades maias localizadas na Península de Yucatán, no México. No entanto, os arqueólogos agora desmentiram essa informação, afirmando que não encontraram evidências que sustentem essa hipótese.
De acordo com os arqueólogos, a escavação foi realizada na estrutura conhecida como “Casa Colorada”, que está localizada na parte sul de Chichen Itza. A equipe descobriu vários objetos antigos, incluindo cerâmica, ossos de animais e ferramentas de pedra. No entanto, os arqueólogos afirmam que esses objetos não são indicativos de uma moradia de elite.
Os arqueólogos também afirmam que a Casa Colorada era uma residência comum, que abrigava várias famílias. A estrutura foi construída no estilo arquitetônico conhecido como “Puuc”, que era comum na região durante o período clássico maia, entre os séculos VII e X d.C.
Apesar de não terem encontrado uma “moradia de elite”, os arqueólogos acreditam que a Casa Colorada ainda é uma descoberta significativa, pois pode fornecer informações valiosas sobre a vida cotidiana dos maias em Chichen Itza.
A cidade de Chichen Itza é famosa por suas estruturas impressionantes, como a Pirâmide de Kukulcán e o Templo dos Guerreiros. No entanto, as escavações em lugares menos conhecidos, como a Casa Colorada, são igualmente importantes para entendermos a cultura e a história dos maias.
Embora a descoberta de uma “moradia de elite” em Chichen Itza pudesse ter sido emocionante, a descoberta real da Casa Colorada é um exemplo do trabalho meticuloso dos arqueólogos para desvendar a história do passado. Com a tecnologia e as técnicas modernas, os arqueólogos podem continuar a fazer novas descobertas e a revelar mais sobre as culturas antigas que moldaram nosso mundo.