A morte de Alexandre, o Grande é mais um dos grandes mistérios que a história vem tentando desvendar há alguns anos.
O que quer que tenha matado o grande estadista traz ainda mais mistérios, pois envolve o fato de que essa morte ainda trouxe um adicional: o fato de que ele demorou mais de 6 dias para começar a se decompor, o que teve uma série de repercussões.
Vamos falar mais sobre estas teorias e mostrar quais são as hipóteses mais defendidas para a morte de Alexandre, o Grande até o presente momento.
Quais são as três hipóteses defendidas sobre a morte de Alexandre, o Grande?
Alexandre, o Grande morreu em uma visita ao Rei da Babilônia, Nabucodonosor II, isto depois de comandar os macedônios por cerca de 10 anos, em campanhas vitoriosas de consequências tão contundentes que eliminou a ameaça persa.
Sua morte, com apenas 32 anos e uma excelente saúde, foi tão surpreendente que muitos chegaram a pensar que tenha sido um atentado.
Cronistas contam que, após um banquete com Nabucodonosor II, ele começou a se sentir mal, definhando de forma relativamente rápida, vindo a falecer 10 dias depois.
Para tornar toda essa morte ainda mais absurda, existe o fato de que o corpo demorou 6 dias para começar a se decompor. Algumas pessoas, depois disso, começaram a acreditar que Alexandre, o Grande, seria, na verdade, um semideus.
Logicamente as teorias mais recentes já trazem outra visão sobre o que teria matado o grande líder. Vamos entendê-las.
Alexandre, o Grande, teria morrido de malária.
Em sua visita oficial pela Babilônia, Alexandre, o Grande, teria navegado por águas pantanosas e depois deste passeio teria sido contaminado, caindo doente e perdendo as forças até sua morte. O britânico Andrew Chugg apresentou em 2005, a tese de que Alexandre havia morrido de malária. Ele se baseou para isso na descrição existente nas Efemérides, onde teria sido documentada a viagem do líder em uma expedição cartográfica.
Ele teria sido envenenado
essa teoria, trazida pelo Neozelandês Leo Schep em 2014, acaba sendo pouco aceita porque, na grande maioria das vezes, quando se lidava com envenenamentos na Idade Antiga, eram usados venenos de ação rápida, para não permitir ao envenenado acusar seu envenenador.
O que pode levar essa teoria mais a sério é o fato de que talvez o próprio rei tenha se envenenado sem querer, pois a planta apontada como possível veneno é a Veratrum album, também conhecida como heléboro branco, que era usada pelos gregos para induzir vômito, mas pode ser venenosa.
Finalmente, existe aquela que é hoje considerada uma das teorias mais completas.
Ele teria morrido de síndrome de Guillain-Barré.
Essa teoria foi apresentada em 2019 por Katherine Hall, professora da Faculdade de Medicina na Universidade de Otago, na Nova Zelândia.
Essa doença auto imune pode ser contraída por meio de infecção causada pela bactéria Campylobacter, que costuma aparecer em frango mal cozido.
Além de se encaixar com todos os sintomas descritos pelos cronistas, essa teoria traz um com adicional: ela explicaria porque o corpo do líder demorou 6 dia para começar a se decompor
De acordo com essa teoria, Alexandre, o Grande, não estaria morto nestes seis dias em que seu corpo não havia se composto, se mantendo em uma situação parecida com coma. O corpo precisaria de tão pouca oxigenação graças ao consumo energético que ele simplesmente foi tido como morto quando ainda estava sofrendo de paralisia causada pela doença.
Que forma horrível de morrer, não? Devemos agradecer à ciência por esse tipo de situação horrível ocorrer muito menos hoje em dia.
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